Conhecida como “Orelhão da Amazônia” Rádio na Nacional da Amazônia com suas ondas curtas completa 46 anos

Hoje, 1º de Setembro de 2023, a Rádio Nacional da Amazônia completa seus 46 anos.
Foto: Reprodução, equipe da Rádio Nacional da Amazônia 

Conhecida como “Orelhão da Amazônia” Rádio na Nacional da Amazônia com suas ondas curtas completa 46 anos.

Hoje, 1º de Setembro de 2023, a Rádio Nacional da Amazônia completa seus 46 anos.

Inaugurada em 1977, a Nacional da Amazônia transmite em ondas curtas para toda a região amazônica, chegando também a outros estados como Maranhão, Piauí, Bahia, Minas Gerais, Mato Grosso, Goiás, interior de São Paulo e, dependendo das condições climáticas, até mesmo a outros países.

A Rádio Nacional da Amazônia faz parte da vida de milhares de ouvintes espalhados nos quatros cantos do nosso país. Na década de 1980 a 1990 a rádio fez muito sucesso e marcou a história de muitos ouvintes.  

O ouvinte da rádio, O professor Valdivino Sousa  na década de 1985 a 1990 ouvia a programação da rádio no interior do sudoeste da Bahia, na Cidade de Piripá -Bahia, nessa época todos os programas recebiam milhares de cartas. 

”A Rádio Nacional da Amazônia faz parte da minha vida, pois desde de 1980, ainda quando morava na Bahia ouvia a rádio pelo radinho de pilha, praticamente cresci ouvindo a programação da Nacional”, explica Valdivino Sousa.  

Atualmente Valdivino Sousa conhece toda a história e equipe da rádio, desde dos radialistas mais antigos como: José Nery, Paulo Torres, Artemiza Azevedo, Edelson Moura, Clayton Aguiar, Airton Medeiros, entre outros.

O prof. Valdivino Sousa com alguns radialistas da Rádio Nacional da Amazônia. 

A seguir a equipe atual de 2020 e equipe antiga de 1989

Foto: Reprodução, equipe da Rádio Nacional da Amazônia 

“Eles nos ensinaram muitas coisas boas para a nossa vida”, conta Artemisa. A rádio começou a integrar a região com outros estados por meio de informação e também por mensagens e recados. No ar com o programa que promove a integração entre ouvintes há 32 anos, a apresentadora Carmem Crisula, mais conhecida como Sula Sevilis, ressalta a função da rádio como um verdadeiro Ponto de Encontro

“Nós criamos o Ponto de Encontro porque havia muitas cartas que nós recebíamos de ouvintes que queriam encontrar seus parentes, desaparecidos. Porque a Amazônia na verdade estava se abrindo como região, muitas pessoas do Brasil iam tentar sua sorte, plantar e também garimpar né e aí os parentes que ficavam nos outros estados queriam saber notícias”, relembra.

Na década de 1990 a Rádio Nacional da Amazônia era a mais ouvida nos quatro canto do Brasil, era comum em cada casa existir um rádio de pilhas para ouvir a Nacional. Mas como chegava o sinal e as vozes dos nossos locutores em nossa casa?.

Clique e veja o vídeo 


A Jornalista Priscila Rangel, que apresenta o programa EBC no Ar, visitou o Parque de Transmissão da EBC no Rodeador, em Brazlândia (DF). O Rodeador é o maior complexo de antenas e transmissores de radiodifusão, em ondas médias e curtas, da América Latina e o quinto maior do mundo em potência.

A seguir confira a matéria 

RádioNacional da Amazônia completa 46 anos

Publicado em 01/09/2023 - 08:41 Por Nathália Mendes* - Repórter da Rádio Nacional - Brasília

Ela é o "orelhão da Amazônia". Com suas ondas curtas, chega nas casas de ribeirinhos, em aldeias no meio da floresta, em cidades pequenas das áreas rurais e até em outros países. Ela leva informação, entretenimento, cultura e prestação de serviço para quase todo o território brasileiro. E, desde o seu começo, liga pessoas e também liga o Brasil. Estamos falando da Rádio Nacional da Amazônia, que hoje completa 46 anos.

A rádio entrou no ar em primeiro de setembro de 1977, com a missão de integrar a região Amazônica com outros estados do país. Programas como o Amazônia Brasileira, Encontro com Tia Heleninha, Falando Francamente, Tarde Nacional, Mosaico, Em Conta, Eu de Cá, Você de Lá, Brasil Rural, Natureza Viva, Nacional Jovem e tantos outros fizeram e fazem parte de uma programação que nasceu pensada para o ouvinte, como explica Artemisa Azevedo, antiga apresentadora da Rádio.

Essa relação de proximidade com a audiência é uma das marcas da Nacional da Amazônia: antes, passando recados para quem estava longe. Também com as cartas, que chegavam aos montes, vindas de todos os cantos do país - como lembra Mara Régia, integrante mais antiga da Rádio, e atualmente no ar com o Viva Maria.

Agora, são os áudios e as mensagens de whatsapp dos ouvintes que estão em todos os programas da emissora.

E as vozes que vão ao microfone acabam entrando para a vida dos ouvintes. É o que conta a jornalista Maíra Heinen, que já foi repórter da Rádio.

Hélio Doyle, presidente da EBC, empresa da qual a Rádio Nacional da Amazônia faz parte, resume a importância da emissora para o Brasil.

*Com colaboração de Maíra Heinen

 

   Fonte: Rádios EBC 



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