Uma
notícia que viralizou nos últimos dias é sobre o Cantor Amado Batista, que
colocou à venda uma de suas fazendas. Alguns sites de notícias distorceu o assunto, associando o caso com o Instituto Brasileiro do Meio
Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), sobre desmatamento ilegal.
A fazenda está localizada em um local que tem um dos maiores índices de desmatamento do estado de Mato Grosso
O cantor Amado Batista está vendendo sua fazenda no município de Cocalinho (923 km de Cuiabá), na divisa com Goiás. Consta que a venda seria para quitar multas por desmatamento ilegal que ultrapassam R$ 1 milhão.
A área é de 35 mil hectares com 20 mil cabeças de gado, que serão vendidas junto com a fazenda. De acordo com o site Compre Rural, a fazenda tem uma estrutura que justifica o preço. Campo de futebol, 3 pistas de pouso, 10 lagos, 4 rios, sistema de comunicação por energia solar, 40 funcionários, 9 tratores, entre outros itens que vão junto no pacote para quem comprar a fazenda.
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e a Justiça mato-grossense ainda não notificou o cantor em processos que ele responderia supostamente por desmatamento.
A fazenda está localizada na região do rio Araguaia, que tem um dos maiores índices de desmatamento de Mato Grosso, provocados pela pecuária. Interessados terão que pagar à vista pelo terreno, mas o cantor até aceita a inclusão de outros bens no pagamento, desde que não ultrapassem os 20% do valor da fazenda.
Alguns sites de notícias chamou o de "Cantor sertanejo Bolsonarista"
O cantor Amado Batista, que recentemente esteve em um almoço com o presidente Jair Bolsonaro, chocou o público ao anunciar a venda de sua fazenda, localizada no Mato Grosso, por R$ 350 milhões. O motivo seria as dívidas milionárias do cantor, que foi multado pelo IBAMA e gerou rumores de falência.
A notícia viralizou na internet e as pessoas logo associaram as dívidas a uma possível falência de Amado Batista, que está sem fazer shows e recentemente pediu ajuda a Bolsonaro, para tentar alavancar o setor do entretenimento.
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