Rádio MEC comemora 35 anos nesta quinta-feira



A Rádio MEC FM deu início às comemorações dos seus 35 anos de fundação com peças para piano do músico neozelandês Denis Smalley. As celebrações foram realizadas na noite de quinta-feira (10), na Sala Sala Cecília Meireles, na Lapa, no centro do Rio.
As comemorações da emissora, carinhosamente chamada de MEC FM, serão abertas ao público e também gravadas pela TV Brasil.
 Em maio de 2018, a Rádio MEC FM 99,3 Mhz completa 35 anos. Para celebrar a data, a emissora pública apresenta no dia 10 de maio, às 20h, um concerto direto da Sala Cecilia Meireles, no Rio de Janeiro. . O evento será aberto ao publico, transmitido ao vivo na rádio e gravado pela TV Brasil para posterior exibição.
As atrações confirmadas até agora para o espetáculo são o grupo de música antiga Codex Sanctissima, o Quinteto de Metais OPES, o Quarteto de Cordas da OSN, o Trio da Orquestra Sinfônica Brasileira, o Trio Corcovado, o pianista José Wellington, o duo de jazz formado por Alma Thomas e Thiago Trajano e o choro da rua com Silvério Pontes.

 Sobre a emissora
A Rádio MEC FM 99,3 Mhz surgiu em 10 de maio de 1983 como uma rádio de música clássica, num desdobramento da programação educativa da Rádio MEC AM 800kHz, sucessora da Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, criada por Edgard Roquette Pinto, pioneiro na radiodifusão no país, em 1923.

“Há 35 anos no ar, a MEC FM se consolida como uma rádio de música clássica, um das poucas do país, sendo a que mais toca música clássica por dia. A emissora pública brasileira se equipara a rádios como a BBC 3, de Londres; a Antena 2, de Portugal; e a Nacional Clásica, de Buenos Aires”, afirma o gerente Thiago Regotto.

A Rádio MEC FM dedica 85% de sua grade para a transmissão de música clássica ou de concerto, levando ao ar grandes compositores brasileiros e internacionais de todos os tempos, além de jazz, choro, bossa nova e música instrumental. Na programação diária, agendas culturais divulgam eventos musicais e de arte em geral.

Um dos destaques da Rádio MEC FM 99,3 Mhz é o programa Ópera Completa. A emissora transmite a mais antiga atração de música clássica do rádio brasileiro desde 1953.
Atualmente, a Rádio MEC FM 99,3 Mhz integra a Empresa Brasil de Comunicação (EBC) que faz a gestão dos veículos públicos do país como TV Brasil, Rádio Nacional, Agência Brasil.

As atrações confirmadas para o espetáculo são do grupo de música antiga Codex Sanctissima, o Quinteto de Metais OPES, o Quarteto de Cordas da OSN (Orquestra Sinfônica Nacional), o Trio da Orquestra Sinfônica Brasileira, o Trio Corcovado, o pianista José Wellington, o duo de jazz formado por Alma Thomas e Thiago Trajano e o choro da rua com Silvério Pontes.
Ícone em todo o país como uma emissora voltada para a transmissão de músicas clássica, erudita e de grandes concertos e gêneros musicais raramente tem espaço em outras emissoras, a MEC FM (99,3 Mhz) surgiu em 10 de maio de 1983, a partir de um desdobramento da programação educativa da Rádio MEC AM 800kHz, criada por Edgard Roquete Pinto, pioneiro na radiodifusão no país.
Atualmente com 85% de sua grade de programação dedicada à transmissão de música clássica e de concerto, a emissora leva ao ar diariamente grandes compositores brasileiros e internacionais de todos os tempos, além do jazz, choro, da bossa nova e música instrumental.
Ao falar sobre a comemoração pelos 35 anos da criação da emissora,Thiago Regotto, gerente das rádios MEC e MEC FM, lembrou o desdobramento das emissoras. “Celebramos hoje os 35 anos que a emissora implantou seu canal FM. O projeto é um desdobramento da própria rádio MEC, que foi doada por Roquete Pinto em 1936 e também pela Rádio Sociedade, a primeira emissora do país. Costumo dizer que a rádio MEC FM é neta do Roquete Pinto, tendo em vista que a Rádio Sociedade, que é a atual MEC AM, era chamada por Roquete Pinto de minha filha”.
“Fazemos uma programação voltada para a música clássica, um segmento muito carente no Brasil, com pouco espaço para divulgação, mas importante para o país e para a formação de novos ouvintes e com preferência musical diferenciada e mais apurada”, disse.
“Temos uma programação que vai desde a música antiga, do período da música medieval, da renascentista e da barroca, até a produção contemporânea feita hoje no Brasil e no mundo”, explicou Regotto.
Nesses 35 anos, a emissora se consolidou como poucas rádios dedicadas à música clássica semelhante as rádios BBC 3, de Londres; a Antena 2, de Portugal; e a Nacional Clássica, de Buenos Aires.
Assíduo ouvinte da Rádio MEC FM, o ator Paulo Betti admitiu que utilizou a emissora para encaixar uma música com trilha sonora de um filme. “Costumo escutar a MEC FM no carro e a acho ávida, com música de qualidade e informações. Já cheguei a telefonar para a emissora com objetivo de indagar sobre o nome da música que havia acabado de ouvir enquanto dirigia – e acabei colocando-a como trilha sonora de um filme que fiz”, disse à Agência Brasil.
“A MEC FM “é muito inteligente em sua programação e quero estar junto neste momento comemorando o seu aniversário, para que cada vez mais ela se fortaleça. A emissora é muito importante para todos nós brasileiros e também para nossa cultura”, disse Betti.

Em busca do público jovem

Mesmo mantendo a tradição e garantindo a qualidade e seletividade musical de sua programação, a MEC FM procura se modernizar em busca do público jovem. Programas como Blim-blem-blim (apresentados todos os sábados às 12h) e Tim Rescala; música clássica para crianças e o Clássicos do Ouvinte, aos sábados e domingos, às 13h (este último com músicas solicitadas pelos próprios ouvintes via whatsapp) são exemplos desta busca pelo novo.
As explicações partem do próprio gerente da emissora Thiago Regotto. Para ele o público tem mudado com o passar do tempo. “Percebemos hoje um publico muito jovem, na faixa de 20 anos, muito interessado por música clássica, principalmente a barroca. E com isso o próprio público da rádio tem mudado nos últimos anos refletindo a integração da emissora no cenário do Rio de Janeiro que trabalha a música clássica de uma outra forma”.
Regotto lembra que o perfil do público de hoje é diferenciado de outros participantes há cerca de dez anos, no Rio de Janeiro.“Trabalhos desenvolvidos não só pela MEC FM, mas também pelo Teatro Municipal, e pela Orquestra Sinfônica Brasileira – de procurar transformar e ampliar este público ao dialogar com novas plateias – tem mudado “muito” este cenário”.
“Estamos recebendo um publico diferente do tradicional voltado para a música clássica. É um público em busca de novas experiências, de um novo som, de uma tranquilidade maior”, explicou.

Fonte: Agência Brasil 

    
 

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