Foto: Prédio em incêndio |
Um
prédio de 24 andares desaba no centro de São Paulo, o antigo prédio da Polícia
Federal, após isso foi uma Agência do INSS, e depois disso o edifício foi
invadido pelo sem teto, hoje pela madrugada o prédio teve um incêndio e
desabou.
Resumo
Chamas
começaram por volta das 1h30 no 5º andar
Prédio
de 24 andares abrigava ocupação irregular
Defesa
Civil diz que 90 famílias viviam no local
Homem
caiu junto com o prédio em tentativa de resgate
Bombeiros
combatem focos de incêndio e buscam desaparecidos
Foto: Prédio desabado |
Segundo comerciantes do entorno, o local era ocupado
ilegalmente.
Três pessoas estão desaparecidas depois que um
prédio de 22 andares desabou devido a um incêndio de grandes proporções no
Largo do Paissandu, no centro de São Paulo, na madrugada desta terça-feira, 1º.
Um edifício vizinho também pegou fogo nos três primeiros andares, mas não corre
risco de colapso. A Igreja Evangélica Luterana, que fica ao lado do prédio em
chamas, também pegou fogo e parte da estrutura desabou. Os bombeiros ainda
buscam por vítimas sob os escombros no início desta manhã.
Foto: antes do desabamento |
Em entrevista à Rádio Eldorado, o porta-voz do
Corpo de Bombeiros, Marcos Palumbo, confirmou que uma pessoa morreu durante o
desabamento do prédio em chamas. A vítima estava sendo resgatada por corda
pelos militares quando a estrutura do prédio desabou. Pouco depois, no entanto,
a corporação voltou atrás e confirmou apenas que havia três pessoas
desaparecidas. Apesar da dificuldade, o Corpo de Bombeiros espera encontrar
sobreviventes.
Durante
a entrevista, o porta-voz do Corpo de Bombeiros ressaltou que o prédio já havia
passado por vistoria, na qual foram relatadas as péssimas condições do local às
autoridades do município. Em um segundo momento, o objetivo é apurar quais
autoridades receberam as informações sobre as condições do prédio. De acordo
com a corporação, os compartimentos entre os andares eram divididos por
madeira, o que ajudou a propagar as chamas.
O
Corpo de Bombeiros afirmou ainda que era muito difícil entrar no local para
verificar as condições do edifício, em razão da resistência dos ocupantes.
O governador de São Paulo, Márcio França, também esteve no local para acompanhar o trabalho de resgate.
Foto: Valdivino Sousa |
O governador de São Paulo, Márcio França, também esteve no local para acompanhar o trabalho de resgate.
O
prédio que desabou tinha mais de 20 andares e era uma antiga instalação da
Polícia Federal. Segundo comerciantes do entorno, o local era ocupado
ilegalmente. Antes de ruir, algumas pessoas pediam socorro no último andar. As
chamas começaram no quinto andar, alastrando-se rapidamente para os níveis
superiores. Ao todo, 160 militares atuam no combate ao incêndio e no resgate
das vítimas.
A
Defesa Civil Estadual está no local e realiza cadastramento de todas as
famílias que poderiam estar no prédio no momento do incêndio.
Um edifício vizinho também foi atingido e as chamas se espalharam por três andares. Ele foi esvaziado e interditado. Segundo o Corpo de Bombeiros, o risco de colapso é mínimo e não há vítimas deste incêndio.
Um edifício vizinho também foi atingido e as chamas se espalharam por três andares. Ele foi esvaziado e interditado. Segundo o Corpo de Bombeiros, o risco de colapso é mínimo e não há vítimas deste incêndio.
A Polícia Militar (PM) e a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) foram acionadas e auxiliam os trabalhos na região. Ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) estão de prontidão para atender as vítimas.
Comerciantes
da região relatam correria nas ruas, com clientes deixando hotéis vizinhos às
pressas. As testemunhas dizem que quebraram vidraças, espalhando-se rapidamente
pelos andares e atingindo os prédios vizinhos.
"Eu estava em horário de serviço e escutei várias pessoas gritando, barulho de vidros caindo. Quando fui ver o que era, as ruas, que estavam desertas, ficaram cheias de pessoas desesperadas", disse o recepcionista Flávio Gabia, que trabalha em um hotel no Largo do Paissandu. Segundo ele, vários clientes deixaram o estabelecimento quando viram o incêndio. Um hotel ao lado dos edifícios em chamas também foi esvaziado e interditado.
Devido ao combate às chamas, a CET interditou o trecho entre a Avenida Rio Branco e a Rua Antônio de Godói e recomenda aos motoristas que evitem passar pela região do Largo do Paissandu. Três quarteirões estão fechados.
"Eu estava em horário de serviço e escutei várias pessoas gritando, barulho de vidros caindo. Quando fui ver o que era, as ruas, que estavam desertas, ficaram cheias de pessoas desesperadas", disse o recepcionista Flávio Gabia, que trabalha em um hotel no Largo do Paissandu. Segundo ele, vários clientes deixaram o estabelecimento quando viram o incêndio. Um hotel ao lado dos edifícios em chamas também foi esvaziado e interditado.
Devido ao combate às chamas, a CET interditou o trecho entre a Avenida Rio Branco e a Rua Antônio de Godói e recomenda aos motoristas que evitem passar pela região do Largo do Paissandu. Três quarteirões estão fechados.
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